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10 Formas de Reter Talentos em Qualquer Momento Econômico

On behaf of Diego Nicolau

Em toda minha trajetória corporativa e treinando líderes percebo a quantidade de pessoas que pedem, ou têm vontade de pedir, demissão às empresas em que trabalham por causa de seus gestores. Pessoas que, muitas vezes, possuem grande capacidade técnica, QI e processual, mas esquecem de que o resultado só é atingido através do principal ativo de qualquer empresa: As pessoas.

Segundo uma pesquisa da Great Place to Work em 53 países, mais de 80% das pessoas que pedem demissão, o fazem por causa de seus gestores, e não por causa das empresas em que trabalhavam. Fora a parte dos que não pedem demissão literalmente, mas se demitem emocional e mentalmente, ficando apenas fisicamente. Esse número é alarmante quando falamos de uma realidade em que a instabilidade econômica e política são uma realidade no país.

Precisamos cuidar das pessoas e principalmente dos talentos, as pessoas que geram resultados positivos de forma constante e proporcionam atmosferas positivas em seus campos de atuação. Em épocas de movimentação econômica, os talentos estão cada vez mais voláteis e perceptivos às condições de trabalho e geração de resultados. As especialistas em liderança e gestão Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans (2003) dizem que o custo de substituir um colaborador talentoso por outro igualmente talentoso é de 4 a 5 vezes o valor do salário anual.

Mas, então, como cuidar dessas pessoas quando vemos um cenário econômico e político instável e incerto, com altos índices de desempregos, e um baixo ou nulo orçamento de investimento em capacitação e qualidade no trabalho?

É exatamente nesse cenário é que devemos cuidar dos talentos. Pois a economia é cíclica, e assim que ela volta a aquecer essas pessoas vão te deixar, caso você não esteja cuidando delas.

Segue, pra você, um breve e prático passo a passo para você trazer os talentos de volta ao mundo dos resolutos:

  • Entrevista de Permanência: quase 100% das empresas fazem entrevistas de admissão e demissão, mas quase nenhuma faz uma entrevista de permanência. De forma muito simples você, como líder, buscará saber, com interesse genuíno, o que mantém seu (a) colaborador (a) dentro da empresa; o que faria ele (a) sair; o que ele (a) quer para sua carreira e futuro. Você pode, até mesmo, fazer uso de uma estrutura de diálogo.

1. Gostaria de saber o que você quer no futuro?

2. O que você quer aprender?

3. Quais são suas metas de carreira?

4. O que posso fazer para ajudá-lo a atingir esses objetivos?

5. Eu gostaria de saber o que vai mantê-lo aqui? E o que poderia seduzi-lo para sair daqui?

6. Sempre peça O QUE MAIS. Isso aumenta as possibilidades de você conseguir atender certamente pelo menos uma das solicitações.

  • Energize o trabalho: o ser humano é mais produtivo quando está num ambiente energeticamente positivo, cercado de pessoas bem humoradas e motivado. A boa notícia é que isso também pode ser estimulado. Mas o que faz a maior parte das pessoas terem esse sentimento. Segundo essa mesma pesquisa ela fala os seguintes itens correspondem a 91% das causas para um ambiente energizado:

1. Ter a visão sistêmica, o sentido do TODO. Permita sua equipe conhecer o cliente. Mesmo os clientes internos. Cada um precisa saber onde a parcela que corresponde o seu trabalho vai resultar;

2. Aumentar o Todos necessitam saber quando se comportando ao encontro da estratégia ou contra ela. Dessa forma a autonomia é estimulada.

3. Alimentar a criatividade. Estimule brainstorming frente aos problemas ou novos projetos.

4. Ensinar alguém. Passar o conhecimento a alguém empodera e reduz, principalmente, os conflitos entre gerações.

  • Não seja um idiota: Sim. Existe comportamento mapeado para a idiotice. Líderes (hierárquicos) que: são intimidadores e motivam pelo medo; não elogiam; são arrogantes e não se importam com os sentimentos dos outros; falam sempre de si e busca levar os créditos; define prazos impossíveis e; quebra promessas.

Não seja um!

  • Seja um coach e mentor para seu time: O coaching e a mentoria são duas das principais atribuições do líder (além de gerenciar e treinar).

Quando o sujeito já aprendeu as diretivas de sua função, ele precisa ter os “traquejos” de sucesso. Nada melhor que sua experiência como líder para fazê-lo pegar essas nuances. E como coach, você busca fazer seu liderado (a) a assumir as respostas e trazer todo seu conhecimento frente aos desafios.

Lembre-se você só será bem sucedido, como líder, quando sua equipe for autônoma e interdependente. O líder precisa focar nas pessoas e não nas tarefas, então faça seu time atingir a alta performance com consistência e eficiência por meio de práticas simples e que só você pode fazer!

E conte conosco para te ajudar!

Diego Nicolau
Master Coach Trainer at LeaderArt International.
Co-founder of Kasulo Group®
Director at Human Development Unit.

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