Conheça um pouco da nossa história

Desde que me conheço por gente, minha família e amigos sempre destacaram uma característica empática muito marcante em mim, além de dizerem que sou uma eterna buscadora. Eu me divertia muito com uma grande amiga, super criativa, que nos nossos círculos sociais brincava dizendo: “Ah, se você comentar com a Samantha que existe um retiro de autoconhecimento, conduzido em silêncio pelo pajé Coruja Branca, nos Alpes Andinos, com certeza ela vai dizer que já participou!”. E confesso que não é de todo uma inverdade.

Curiosamente, eu guardo registros muito remotos da minha infância. E me lembro que por volta dos quatro anos de idade, fomos visitar uma parte da família da minha mãe em Anápolis, GO. Chegando lá, fomos ver uma tia avó, que na minha concepção à época, já era bem velhinha. Buscamos essa tia na casa dela e partimos para uma “romaria”, passando pelas casas de outros parentes. Ao final do dia, quando nos preparamos para ir embora, minha mãe se ofereceu para levar essa minha tia-avó de volta para a casa dela, mas ela disse que não precisava, que podia ir andando. Então eu fiquei ali dentro do carro, de joelhos no banco de trás, olhando essa mulher caminhar numa rua de chão batido, até sumir de vista, e mesmo tão criança, senti uma dor no meu coração e chorei quietinha, mas profundamente. Ainda me lembro daquela sensação, de pensar que ela teria que caminhar por muito tempo, que poderia se cansar, que estaria sozinha. E me senti mal por não ter voz-ativa para fazer alguma coisa.

Samantha Thomaz Ferreira

E por que estou contando essa história? Porque essa mesma empatia, essa característica genuína de “calçar os sapatos” do outro e procurar compreender os sentimentos e as dores de uma outra pessoa, foi o que me levou a escolher a minha profissão. Eu quis me especializar e ter ferramentas para apoiar as pessoas a encontrarem em si mesmas as possibilidades e a habilidade de viver de forma mais saudável e feliz. Eu tinha e ainda tenho o desejo de colocar os meus dons e talentos a serviço da comunidade, da sociedade (e por que não da humanidade!?), com o conhecimento que adquiri ao longo da vida e com bastante estudo, porque acredito que por meio da autoaceitação e do autoconhecimento, podemos ter atitudes e comportamentos mais assertivos, possibilitando uma maior qualidade de vida.

Ainda quando morava nos Estados Unidos, mesmo cursando a graduação em Jornalismo, optei por fazer várias matérias de Psicologia como “electives” (facultativas). Mais tarde, fiz a minha especialização em Psicanálise e diversas certificações em desenvolvimento humano (coaching, análise comportamental etc.).

Uma das minhas formações mais importantes foi com os queridos Joana di Paoli e Fausto Faria, que conduzem “O Processo”, um trabalho oriundo do Processo Fischer-Hofmann | Terapia da Quadrinidade. O psicoterapeuta chileno Heleodoro Ortiz fez algumas adaptações ao “Processo”, como o trabalho de Máscaras, que busca desvelar os esquemas mentais e psíquicos defensivos do Ego. Joana e Fausto também agregaram a Análise Bioenergética, a visão evolutiva de Core Energetics, a abordagem sistêmica familiar das constelações familiares, entre outras técnicas.

E assim surgiu a Stathera, com o objetivo de promover o autoconhecimento como ferramenta para a reeducação emocional, substituindo os padrões negativos de comportamento pelo equilíbrio. Ao longo dos anos, eu, minha equipe e parceiros, temos trabalhado para que nossos clientes possam alcançar o sucesso, a plenitude e o bem-estar. Acreditamos que é possível viver com muito mais amor-próprio, autoconfiança e autorresponsabilização, expandindo o que há de positivo para aqueles ao nosso redor.

O conceito Stathera

Em latim, a palavra statera significa “o equilíbrio”. Em grego antigo στατήρ (ou statḗr) também era “equilíbrio, balanço, graduação, escala, degrau”. Em francês se transformou em “statère”; em italiano “stadera”; e em espanhol “estatera”.

Num sentido simbólico, o equilíbrio é a harmonia entre coisas diversas, a moderação, a equanimidade, a sensatez nos juízos de valor e os atos de contemporização. Uma pessoa que aja com equilíbrio conseguirá circular por diversos caminhos sem cair, isto é, sem perder o controle.

A permanente busca do equilíbrio é o regente da natureza. A construção de uma simples folha pode ser traduzida em cálculos matemáticos, que se repetem de forma proporcional diversas vezes, mas sempre gerando uma nova folha única. Por isso, proporções e ciclos são a essência da Stathera. A possibilidade de se repetir infinitas vezes e, ainda assim, manter o equilíbrio e a originalidade é a proposta da nossa marca – que também representa o conhecimento, que é infinito.

Nossa logo desperta a ideia dos ciclos mentais, que emerge do mais obscuro (cinza) ao mais claro (branco), até atingir o ciclo virtuoso (dourado). Ao mesmo tempo em que estimula uma reflexão holística, como o balanceamento dos chacras, a marca remete às propostas do coaching e da psicanálise, que são caminhos para a compreensão, a lucidez e a consciência do ser humano.

"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade."

Buddha