Transições na vida pessoal, nos relacionamentos e na carreira. Projetos específicos. Metas. Desafios. Dúvidas. Falta de objetivos concretos ou de iniciativa. A Stathera é especializada em orientação e planejamento de vida, seja profissional ou pessoal, bem como em consultoria empresarial/ organizacional.
Examinamos o que está acontecendo agora para mapearmos os obstáculos e os desafios de um futuro próximo ou longínquo. Ajudamos nossos clientes a superarem as dificuldades ou a mudar de percurso. A ideia é seguir um fluxo de ação que faça com que a sua vida seja o que você sonhou para ela.
Assim como um técnico treina seus atletas, nossos coaches (profissionais) treinam seus coachees (clientes) para que aperfeiçoem seus poderes de decisão. No fundo, você é a única pessoa que realmente sabe o que é melhor para você. Mas, muitas vezes, tem dificuldades de enxergar ou de agir. Como treinadores, amparados em ferramentas especializadas, vamos ajudá-lo a reconhecer qual é o seu melhor.
O coaching expande a mente para que você descubra qual caminho levará a uma vida eficaz, equilibrada e gratificante. Nosso trabalho é fazer conectar a cabeça e o coração de uma forma que a paixão por seus sonhos se transforme em ação concreta de vida.
Focamos em um desenvolvimento integral, ou seja, em todas as dimensões, que se interconectam:
- Pessoal – Desenvolvimento intelectual, equilíbrio emocional
- Profissional – Realização e propósito, recursos financeiros, contribuição social
- Relacionamentos – Família, relacionamento amoroso, vida social
- Qualidade de vida – Criatividade, hobbies e diversão, plenitude e felicidade, espiritualidade, saúde e disposição
O processo de Coaching é uma metodologia de transformação e parceria entre coach (profissional) e o coachee (cliente) com foco no alcance de metas pessoais e/ou profissionais, no qual o cliente tem apoio profissional embasado em uma metodologia cientificamente comprovada e aprovada para a descoberta e crescimento. O coach tem o intuito de DESPERTAR, ESTIMULAR, APRIMORAR, DESAFIAR o potencial interno do coachee.
Sir John Whitmore, um dos pioneiros mundiais da atividade, explica que o coach tem o papel de “destravar o potencial de uma pessoa, maximizando seu desempenho”, mas sem precisar lhe ensinar alguma coisa. A ideia é que ele aprenda a agir por conta própria, a partir de estímulos de seus próprios talentos e pensamentos, e leve isso para o resto de sua vida.
O processo de coaching tem o foco na SOLUÇÃO de um problema ou questão, sejam pessoais ou profissionais.
Entretanto, o coach não entrega uma saída ou uma resposta pré-determinada, mas ORIENTA o sujeito a encontrá-la dentro de si e, a partir de então, lançar-se à ação.
O Coach primeiro ajuda a definir as metas e depois apoia o coachee para alcança-las, implementando estratégias em conjunto e o assistindo para que se mantenha dentro delas
A sequência do processo a ser adotada pelo profissional de coaching depende de cada circunstância, de acordo com os objetivos a serem alcançados, e o perfil e o desempenho do cliente.
Os bons coaches são munidos de diversas ferramentas, que serão estrategicamente colocadas em prática em momentos pertinentes, em uma constante interação dinâmica entre coach e coachee.
O andamento do processo acontece em sessões preferencialmente semanais, que são basicamente encontros de conversas entre o profissional e o seu cliente, por meio das quais a interação dinâmica se desenrola.
A cada sessão são definidas, em conjunto, tarefas que têm o intuito de tirar o coachee do estado atual, levando-o em direção ao estado desejado (à meta principal). Para isso, são definidas submetas, intercaladas com o uso das ferramentas citadas.
Acima de qualquer meta, o coaching é um processo de autoconhecimento. Não há outra forma de alcançar uma vida eficaz, equilibrada e gratificante sem se conhecer por inteiro. Não há outra forma de transformar sonhos em realidade sem entender a fundo as questões que travam as realizações, sejam por meio de obstáculos de ordem espiritual, física, psicológica, de relacionamento, educacional, profissional, social ou até cosmológica.
Mas nem sempre estamos aptos a nos autoanalisarmos. Por isso, o coach irá fornecer o suporte e o encorajamento necessários para que você conquiste habilidades úteis e saudáveis para uma vida plena. Um processo de coaching bem-sucedido equilibra as relações do coachee com o seu trabalho, a sua vida familiar e as suas atividades sociais, como lazer e convivências de amizade.
Pesquisas recentes apontam que 68% das grandes empresas norte-americanas se utilizam de alguma prática de coaching junto aos seus executivos, e que elas têm assegurado consideráveis aumentos de produtividade, desenvolvimento da inteligência organizacional, assertividade do time, foco na solução de conflitos, redução no nível de estresse, baixo absenteísmo, e ganhos de performance.
Já entre as médias e as pequenas empresas, esse valor varia de 20% a 32% na Europa, e 73% nos Estados Unidos, segundo pesquisa do jornal “Washington Post”. Outra pesquisa da revista “Fortune 500” diz que empresas que passaram a utilizar o coaching como parte do desenvolvimento de seus líderes conseguiram registrar um aumento de 43% na satisfação de seus clientes externos.
Apesar de ambos serem calcados na relação de um profissional com seu cliente, e em processos, coaching e mentoring são atividades distinstas em suas essências.
A principal diferença está no fato de que o mentor é um profissional experiente em um assunto específico, que vai transmitir seus conhecimentos ao mentorado, normalmente um jovem na área. Já o coach não precisa necessariamente entender do objetivo almejado pelo coachee.
Por exemplo, o coach não precisa ser um corredor de elite para auxiliar um atleta deste esporte a chegar ao pódium. Ou entender de medicina para ajudar um profissional da área a se recolocar no mercado. Ou ser um bom orador para despertar a oratória em seu cliente.
Já o mentor precisa obrigatoriamente ser um expert no assunto no qual seu cliente deseja se aprimorar. O mentoring basicamente é uma tutoria, uma transmissão de conhecimentos, como na relação de um professor mais velho com seu aluno, sem que necessariamente o mentor se envolva com o caminho a ser seguido pelo novato.
Já o trabalho do coach é ajustar o foco, o planejamento e as ações de seu cliente em direção ao objetivo principal – seja este qual for, profissional ou pessoal –, ajudando-a a encontrar em si mesmo a via a ser percorrida. O coach ajuda o cliente a identificar o que está funcionando ou não, fazendo-o experimentar novos percursos e a aprender com as experiências.
Depende. Se você já tem definido não apenas o objetivo, mas o caminho que deseja seguir até ele, talvez o mentor lhe acrescente informações substanciais. Agora, se as metas ainda estão difusas, ou se quiser ir em busca de suas próprias informações, crescendo empiricamente mas com a ajuda de um profissional, o coach é a opção certa.
1) RESPEITO À DIVERSIDADE: Coaches competentes devem entender, aceitar e serem sensíveis às diferenças individuais. Eles devem tratar todas as pessoas de forma igual, independentemente de gênero, raça, credo, origem, status ou função. São profissionais abertos, curiosos e que respeitam as diferenças entre as pessoas, enfatizando os pontos em comum e não as diferenças. Eles tratam os outros com justiça e dignidade, e encorajam a tolerância e a abertura. Esses coaches avaliam os indivíduos baseados em méritos objetivos e não em tendências subjetivas.
2) VISÃO: Tais experts identificam metas de longo prazo e promovem a implementação de ideias e soluções diferentes ou alternativas. Eles visualizam problemas ou iniciativas táticas sob uma perspectiva ampla, e enfatizam soluções que apoiem os objetivos estratégicos. Os melhores coaches pensam de maneira inovadora e apoiam esse mesmo pensamento nos outros, aplaudindo as iniciativas de seus pares e clientes. Eles também desafiam e impulsionam pessoas e organizações a se aperfeiçoarem e crescerem constantemente.
3) INTEGRIDADE: Esses profissionais mantêm um alto padrão de justiça e ética nas palavras e nas ações do dia a dia. Eles se comportam conscienciosamente e de modo ético e honesto ao lidar com a gerência, os colegas, os clientes e todas as pessoas que se reportam diretamente a eles. Sempre farão o que é certo, mesmo com consequências para si mesmos. São justos em suas expectativas com relação aos outros e tratam todos da mesma forma. Não prometem o que não podem fazer. São dignos de confiança pessoal.
4) PLANEJAMENTO: São pessoas que sabem organizar e planejar eficazmente o trabalho de acordo com as metas, as previsões de necessidades e as prioridades das pessoas. São coaches competentes em administrar o seu tempo e o dos outros, e lidam eficientemente com exigências múltiplas e prazos conflitantes. Desenvolvem e apoiam planos de contingência como prevenção a possíveis obstáculos. Eles identificam metas, desenvolvem planos, calculam espaços de tempo e monitoram o progresso até que o objetivo seja atingido.
5) COMUNICAÇÃO: Coaches de sucesso têm comunicação clara e verdadeira com pessoas dentro e fora da empresa. Eles ouvem de forma eficaz e desenvolvem empatia com os outros. São hábeis em articular claramente seus pensamentos e ideias, e apresentam as informações de um modo direto e lógico, fechando o ciclo com a certeza de que entendeu seus interlocutores e de que foi entendido por eles. Eles fazem perguntas que levam o coachee à reflexão, e compartilham informações e conhecimentos úteis não apenas com seu cliente, mas com toda a equipe de trabalho. Nunca espalham rumores e fofocas maliciosas.
6) INOVAÇÃO: Esse coach facilita a descoberta de soluções novas e criativas, que resultarão aos coachees melhores resultados, desempenho, produtividade, etc. As pessoas que apresentam esta competência veem soluções para problemas ou iniciativas táticas sob uma ampla perspectiva, enfatizando saídas que sustentem objetivos estratégicos. Também questionam como as coisas foram feitas no passado e tentam desenvolver novos meios de abordar assuntos ou problemas. São coaches que pensam à frente dos demais, de forma sistêmica, inovadora e criativa, contribuindo para que o coachee encontre ideias e resoluções de sucesso.
7) MOTIVAÇÃO: Inspirar os outros a ter bom desempenho pela transmissão de entusiasmo e paixão por fazer um bom trabalho. Os coaches assim encorajam os outros. Eles demonstram uma paixão pessoal e motivação para desempenhos num nível elevado. Eles adaptam seu estilo para lidar com pessoas diferentes, gerando entusiasmo e paixão na maioria das pessoas com as quais se relaciona. Tais profissionais reconhecem forças e conquistas em seus coachees.
8) ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS: Desafiar seu cliente e a si mesmo a conquistarem e a manterem a excelência, estabelecendo expectativas elevadas. Este coach estabelece e apoia a definição de objetivos e metas, contribuindo para a realização delas. São experts em assumirem responsabilidade pessoal pelo sucesso do cliente, e persistem mesmo diante de obstáculos, até alcançarem resultados. Aplicam esforço árduo. Não desistem facilmente. Persistem. Superam obstáculos.
9) FLEXIBILIDADE: São hábeis em tratar de forma eficaz problemas, pressões e estresses, agindo de maneira profissional e positiva com foco orientado à solução, independente das circunstâncias. Tais coaches mantêm uma atitude positiva mesmo diante de frustrações, pressões ou mudanças. Eles se recuperam rapidamente quando enfrentam obstáculos ou conflitos, como desapontamentos, rejeição de clientes, expectativas não cumpridas e outros imprevistos. Eles aceitam mudanças pronta e abertamente, adaptando-se e ajustando-se às situações novas ou mutáveis. Têm disposição para mudar o modo de trabalho, adotando novos métodos e processos. Mudam constantemente o curso ou as prioridades, conforme necessário.
10) PERSUASÃO: Os coaches que apresentam esta virtude convencem os outros sem serem excessivamente agressivos ou coercivos. Eles os convencem porque entendem como posicionar melhor o seu método de persuasão de forma apropriada, e conhecem profundamente o serviço que oferecem. São pessoas que reagem às objeções com confiança e não desistem facilmente. Elas compreendem sua plateia e adaptam sua mensagem para melhor se ajustar a ela. Elas usam a persuasão direta em discussões ou apresentações. Preveem e respondem confiantemente às objeções e às preocupações alheias. São persistentes e seguras, sem serem excessivamente insistentes. Efetivamente elas convencem.
11) APOIO AO DESENVOLVIMENTO ALHEIO: Os coaches com tal notabilidade estão sinceramente interessados no desenvolvimento e sucesso de seus clientes, demonstrando elevadas expectativas em relação a eles. Eles dão feedback e direcionamentos honestos e de forma encorajadora, ajudando o outro a atingir objetivos e desafios individuais. Enfim, são pessoas positivas, objetivas e justas, que realmente ajudam os demais a encontrarem oportunidades para crescer. É um profissional apoiador, sem ser demasiadamente crítico ou condescendente.
12) FOCO NA QUALIDADE: Por fim, um coach responsável promove e mantém elevados padrões de qualidade no trabalho, produzindo constantemente um serviço de alto nível. Ele aplica a disciplina e uma orientação detalhada a sua rotina, procurando sempre aperfeiçoar a as virtudes do seu serviço – ele também se analisa sob a perspectiva do cliente. Esse profissional está também pessoalmente comprometido com a empresa para a qual trabalha, realizando todos os esforços para alcançar a total excelência.
* Essas “12 competências essenciais de um coach eficiente” foram elaboradas por Sulivan França, master coach trainer pela International Association of Coaching Institutes; possui licenciamento individual conferido pelo Behavioral Coaching Institute (BCI); credenciamento individual junto à International Association of Coaching (IAC); e é master trainer pela International Association Of NLP Institutes.
Ferramentas
Durante o período de trabalho com o cliente, nossos coaches escolhem as ferramentas mais adequadas de acordo com os objetivos de cada momento, assim como um dentista ou um médico decide qual instrumento utilizar conforme a necessidade daquele paciente. As opções de ferramentas são muitas, previamente desenvolvidas por diversos especialistas no mundo inteiro, e exaustivamente estudadas e utilizadas por nossos profissionais. Conheça algumas dessas ferramentas:
Todo ser humano carrega um conjunto pessoal de princípios e normas éticas e morais, que foi adquirido ao longo de sua vida, principalmente a partir de suas relações familiar, social e cultural. São os chamados VALORES PESSOAIS. O problema é que muitas vezes esses valores entram em conflito com as nossas ações, sem que ao menos consigamos identificar de onde vem o choque.
Por exemplo: um sujeito cresceu dentro de uma família que sempre prezou os momentos de lazer, mas agora exerce uma profissão que lhe consome 15 horas de trabalho por dia! Ou, “eu sempre acreditei que as mulheres não fossem boas em matemática e hoje, como engenheiro de uma firma, eu tenho uma ‘chefa’. Como consigo confiar em nas decisões dela?”.
Na maioria dos casos, a pessoa sente uma infelicidade, mas não consegue explicar de onde ela vem. Não consegue notar que há um desequilíbrio entre o seu estilo de vida e os seus valores, gerando sensações de angústia e ansiedade que atrapalham o caminho em direção aos seus objetivos principais.
Como um observador externo, nosso coach tem a capacidade de, junto com o cliente, identificar o foco do conflito. Por meio da aplicação dessa importante ferramenta, o profissional primeiro mapeia os padrões de pensamento do cliente, para então identificar o ponto exato da insatisfação pessoal: onde seus valores não se cruzam com a sua vida em ação. A partir daí, o sujeito sabe precisamente o que fazer: às vezes ele precisa mudar a ação, noutros casos os valores.
O indivíduo então sai de uma angústia paralisante e parte para o CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO – também amparado pelo coach neste processo de aprendizado – rumo às metas principais ou simplesmente à felicidade.
A origem dos instrumentos DISC está no livro As Emoções das Pessoas Normais, escrito pelo psicólogo americano William Moulton Marston, publicado originalmente em 1928 e pela primeira vez em português em 2014, o qual trata de 4 dimensões do comportamento. Em sua obra original são: Dominance, Inducement, Submission e Compliance.
Os estudos de Marston foram empregados na criação do polígrafo, comumente chamado de detector de mentiras, que tem como princípio fundamental identificar as alterações físicas recorrentes da mudança do comportamento natural dos seres humanos.
Essas quatro variáveis de comportamentos podem se tornar menos ou mais expressivas em nós, de acordo com as nossas características pessoais e a relação com o ambiente com o qual interagimos.
Os quatro perfis são:
DOMINÂNCIA: São pessoas muito ativas para lidar com problemas e desafios, descritas como egocêntricas, diretas, ousadas, dominadoras, exigentes, enérgicas, determinadas. Já seu inverso são indivíduos mais moderados e conservadores, tidos como discretos, realistas, pacíficos, precavidos ou modestos.
INFLUÊNCIA: Essas pessoas gostam de influenciar os outros por meio de conversas e atividades, e tendem a ser emocionais. São descritas como entusiastas, persuasivas, convincentes, amistosas, comunicativas, confiantes e otimistas. Já seu oposto são aquelas pessoas que influenciam mais por dados e fatos e não com sentimentos, podendo ser reflexivas, seletivas, factuais, recatadas, desconfiadas e pessimistas.
ESTABILIDADE: Elas apreciam um ritmo constante, segurança e não gostam de mudanças súbitas. São indivíduos normalmente pacientes, confiáveis, calmos, leais, persistentes, gentis e previsíveis. Seu oposto já tem apreço por mudança e variedade, e é descrito como móvel, alerto, inquieto, impetuoso, espontâneo, impaciente e até mesmo impulsivo.
CONFORMIDADE/CAUTELA: Esses indivíduos valorizam aderir a regras, regulamentos e estruturas. Gostam de atuar com qualidade e fazer certo desde a primeira vez. Podem ser disciplinados, cautelosos, sistemáticos, precisos, analíticos, perfeccionistas e lógicos. Já os inversos tendem a desafiar regras e a buscar independência, e podem ser obstinados, voluntariosos, teimosos, rebeldes, arbitrários e indiferentes a detalhes.
A análise de perfil comportamental é uma grande aliada no processo de coaching, uma vez que oferece a oportunidade de conhecer a si mesmo com profundidade, descobrindo quais dimensões são mais latentes na formação de sua personalidade e como operar seus pontos fortes e fracos na vida pessoal e profissional para atingir seus objetivos.
A ideia aqui é fazer um amplo panorama da realidade de vida do cliente, destacando seus aspectos positivos e negativos, com o intuito de escolher o MELHOR CAMINHO em direção a alguma meta pessoal. A sigla SWOT (ou FOFA, em português) vem das palavras strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).
A primeira parte do método consiste em mapear essas quatro variáveis. A partir de um minucioso questionário aplicado pelos nossos coaches, são listados, por exemplo, todos os aspectos que favorecem ou bloqueiam o crescimento do cliente em relação ao objetivo desejado, além de identificadas as ameaças e as oportunidades externas.
Em seguida, com a ajuda do nosso profissional, o cliente vai desenhar um planejamento de ação que potencialize os pontos favoráveis e minimize os desfavoráveis, aumentando consideravelmente as chances de ele OBTER SUCESSO em relação ao propósito principal.
Quando a gente fala em harmonia no sentido estético (“uma pintura é harmoniosa”), estamos querendo dizer que todas as partes do todo têm uma relação equilibrada. Que todas as porções juntas transmitem uma sensação agradável de simetria, estabilidade. Proporção, então, é uma palavra-chave para uma vida equilibrada.
A Roda da Vida é uma ferramenta que vai medir a HARMONIA ENTRE OITO PARTES ESSENCIAIS DA VIDA de uma pessoa (em princípio: família, vida social, saúde, desenvolvimento pessoal, lazer, dinheiro, carreira e espiritualidade), identificando os setores que estão desproporcionais, ou seja, aqueles que estão recebendo muita ou pouca atenção.
Imagine um círculo, dividido em oito partes, como uma pizza fatiada. Cada pedaço representa um setor da vida. Com a ajuda questionadora do coach, o cliente vai preenchendo cada fatia de acordo com a atenção que dá àquela região, enxergando no final do processo a desproporção visual de sua “pintura”. Dessa forma, ela vai conseguir identificar de onde vem aquela sensação de desequilíbrio até então apenas percebida emocionalmente por ele.
Alavancar significa impulsionar alguma coisa, agir em favor dela, favorecer seu desenvolvimento, AVANÇAR, PROMOVER, INCENTIVAR. Podemos alavancar nossos talentos pessoais e profissionais, ou nossas ações, por diversas formas, mas nem sempre sabemos como. Por exemplo, um empresário precisa alavancar investimento para o próprio negócio, mas não pensou que ter um sócio poderia ser mais barato e vantajoso que um empréstimo de banco.
Esse exercício vai te auxiliar a descobrir como DESENVOLVER AS SUAS HABILIDADES utilizando os vários pontos de apoio e de aprendizagem que o cercam. Tendo como foco uma meta principal, nosso coach aplica um questionário no intuito de incentivar seu coachee a ter consciência de como evoluir naquele sentido: Como alavancar observando as falhas dos outros? Como avançar aproveitando o conhecimento ou as ideias alheias?
O psicólogo norte-americano Abraham Maslow construiu, no século passado, uma pirâmide hierárquica das necessidades humanas, hoje bastante utilizada em processos de coaching. Segundo a teoria, na base da pirâmide o ser humano tem como necessidades básicas e mais importantes as FISIOLÓGICAS (respirar, comer, beber, fazer sexo, etc.); em seguida, vêm as necessidades de SEGURANÇA (do corpo, do emprego, da moralidade, da família, etc.); depois as de RELACIONAMENTO (amor, amizade, etc.); as de ESTIMA (respeito, autoestima, confiança); e, no topo da pirâmide, em oposto às mais importantes, as necessidades de REALIZAÇÃO PESSOAL (aceitação de fatos, criatividade, solução de problemas, etc.).
Mais pra frente, o também psicólogo Clayton Alderfer condensou as cinco necessidades em apenas três (existência, parentesco e crescimento), mas que contêm, em sua essência, todas as necessidades de Maslow.
Por meio de uma dinâmica aplicada pelo nosso coach, é possível identificar quais necessidades não estão sendo satisfeitas na vida do coachee, implicando assim diretamente em sua autorrealização e felicidade e, consequentemente, em sua capacidade de atingir uma meta.
Cada ser humano tem um mundo único para si mesmo. O meu mundo é diferente do seu, pois o que eu vi e vivi em toda a minha vida é diferente do que você viu e viveu até aqui – mesmo que em muitos momentos nossas visões ou vivências tenham se cruzado, como na vida de dois irmãos.
Mas você já parou pra pensar A QUAL MUNDO VOCÊ QUER PERTENCER? Ou simplesmente o seu mundo está chegando até você, sem a sua mínima interferência?
Neste exercício, o intuito é que o cliente crie, com a ajuda de nosso coach, uma VISÃO DE MUNDO IDEAL, elencando quais seriam as suas ambições – em relação a si mesmo e aos outros – e o seu papel dentro deste cenário perfeito.
Por último, a pessoa vai definir, em detalhes, qual deve ser a sua missão (ou missões) para que esta visão plena se concretize de fato. Quais dons, recursos, capacidades e ações especiais esse coachee vai ter de utilizar para alcançar a vida que ele realmente quer ter?
Nosso dia a dia é recheado de tarefas e atividades diversas. Parte dessas ações, nós temos prazer em executar. Outras, fazemos por obrigação. E aquelas que amamos, mas não estamos conseguindo encaixar em nossa rotina?
Essa ferramenta – simples, mas altamente reflexiva – mapeia as atividades cumpridas pelo coachee, separando-as entre as que ele faz e gosta; faz e não gosta; não faz, mas gosta; e não faz e não gosta.
Dessa forma, a pessoa consegue enxergar, por exemplo, se tem colocado seu empenho nas ações mais prazerosas, se tem deixado de lado os sonhos, ou se tem gastado muito tempo com rotinas altamente maçantes ou que ferem suas crenças e valores.
Perseguir um objetivo ou querer mudar algo a todo custo nem sempre tem como resultado apenas a satisfação. Às vezes, o preço é muito alto para se alcançar a meta sonhada. Fazer escolhas significa optar por um caminho, mas deixando outros caminhos para trás. No fim, a gente se pergunta: será que realmente valeu a pena ter lutado tanto?
Este instrumento chamado Matriz de Perdas e Ganhos serve justamente para mensurar o que se ganharia e o que se perderia caso o indivíduo escolhesse SEGUIR EM DIREÇÃO ao seu objetivo ou a uma mudança específica. Ao mesmo tempo, a ferramenta também mede o que ele ganharia e o que ele perderia caso decidisse por NÃO SEGUIR o caminho.
Qual seria a sua satisfação principal final? Quais elementos podem atrapalhar ou sabotar o processo? Quais problemas podem surgir no futuro? Como transformar ansiedade em combustível? Como diminuir as perdas no caminho? Ou agir sem prejudicar outrem? Será que o seu objetivo é passível de ajustes e alterações?
Apoiado pelo olhar e análise de nosso coach, o cliente então consegue cruzar esses e outros prós e contras, avaliando claramente como ele pode chegar lá de uma forma bem mais eficiente – ou até se realmente vale a pena comprar a briga pelo seu sonho.
Somos seres que estamos sempre desejando alguma coisa, na maioria das vezes, coisas viáveis. Em outras, entretanto, o objetivo sonhado é totalmente irrelevante ou fora da realidade que nos cerca, tornando altas as chances de frustração.
A ferramenta S.M.A.R.T. serve justamente para ALINHAR A META À REALIDADE – em inglês “smart” signfica “esperto”. Ou seja, a meta esperta! No contexto do coaching, S.M.A.R.T. é também a sigla das cinco subferramentas de transformação de uma meta bamba em uma meta verdadeiramente realizável:
Specific (específica): Vamos supor que você deseje há algum tempo tirar um ano sabático viajando. Mas esse ano nunca chega. Talvez você esteja perdido porque falta especificidade, detalhamento do seu sonho: Pra onde você quer ir? Por que para tal lugar? Quando? E por aí vai…
Mensurable (mensurável, gerenciável): Como vai ser o período de preparação para a viagem? Quanto tempo você vai gastar com isso? Você vai conseguir tirar uma licença de seu emprego? Como você vai gerenciar o dia a dia durante a viagem?
Achievable (atingível): Você sabe se conseguirá juntar o dinheiro suficiente? Que tal começar fazendo as contas financeiras e os custos de vida no país para descobrir?
Relevant (relevante): Você deseja ir pra Índia, mas não suporta mosquito. Deseja ir para o Havaí, mas não entra no mar. Deseja ir para os Estados Unidos, mas é anticapitalista. Odeia frio, mas só pode ir pra Europa em dezembro. Quais as chances de você se sentir infeliz com a viagem?
Time Bound or Based (tempo determinado): Defina o dia exato da partida e todo o cronograma! Afinal, “Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir”, disse Amyr Klink quando decidiu remar sozinho entre o Brasil e a África.
“Vira mais um ano e as promessas de vida se acumulam! Sonhos, metas e desejos não faltam, mas sobra descompromisso comigo mesmo. Por que eu sou assim?” Na maioria nos casos, não tem nada a ver com falta de disciplina: essa pessoa simplesmente não consegue planejar a sua vida de uma forma eficaz. Como ter disciplina com algo indefinido ou genérico?
Não acredita? Então por que no trabalho você consegue ser o melhor profissional de sua área, mas no plano pessoal não acha tempo para, por exemplo, ir ao cinema? Porque no trabalho o sujeito segue à risca um planejamento corporativo, que provavelmente já existia antes mesmo de ele ser contratado. Toda empresa de sucesso sabe onde está e pra onde quer ir naquele ano e nos próximos, seja em relação aos objetivos financeiros, de marketing, de recursos humanos e outros.
Portanto, a ideia aqui é montar – com a ajuda especializada de nossos coaches – um PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PESSOAL, similar aos utilizados nas empresas de sucesso. Qual é a sua missão, valor e meta de vida? Você as segue? Que tal dividir a sua vida em setores (trabalho e carreira, relacionamento a dois, filhos, lazer, saúde, etc.) e organizá-los um a um? Quanto exatamente você vai poupar para aquela viagem de férias? E por aí vai… No processo podem ser utilizados os resultados de outras ferramentas já citadas acima – como o alinhamento de valores, a roda da vida e a análise SWOT.
Esse plano – uma lista de ações pré-determinadas e exatas encaixadas em uma agenda de curto, médio e longo prazos, separadas por departamentos – ilumina o caminho a ser seguido, expulsando focos de falta de disciplina e POTENCIALIZANDO O COMPROMISSO CONSIGO MESMO: um planejamento funciona como um regulamento, uma linha de conduta que você acaba se sentindo na obrigação de cumprir.
Ao nascer, todo bebê é uma folha em branco em relação ao mundo que o cerca. Se uma mãe diz à sua criança “você é inteligente”, ela certamente vai acreditar, afinal, o pequeno ainda não tem a noção de burro. É fato, portanto, que diversas das nossas CRENÇAS ATUAIS foram ENRAIZADAS em nossa mente durante a fase infantil, principalmente no seio familiar.
O problema é que algumas dessas convicções ou opiniões foram negativas. Quem nunca desistiu de praticar algum esporte de ação pelo eterno medo de se quebrar (“filho, assim você se machuca!”), mas se sente frustrado ao ver seu melhor amigo arrepiando no skate? O que a gente não percebe é que a nossa mente acaba trazendo para a fase adulta pensamentos repressores da infância que só faziam sentido lá atrás, quando você ainda não sabia tomar decisões.
O intuito desta ferramenta – muito bem aplicada por nossos coaches! – é justamente ajudar os coachees a IDENTIFICAR e a REENQUADRAR essas crenças limitantes, transformando-as em crenças apoiadoras e positivas. O foco do trabalho é principalmente nas convicções que, por ventura, estão limitando o indivíduo a alcançar alguma meta pessoal específica.